sexta-feira, 25 de novembro de 2011

História da Educação Física

A história da educação física relaciona-se com todas as ciências que estudam o passado e o presente das atividades humanas e a sua evolução. O homem, condicionado à situações de ser pensante, desempenhou, em todas as etapas da vida, um papel importante na história da educação física, a qual se propõe a investigar a origem e o desenvolvimento progressivo de suas atividades físicas, através do tempo: sua importância, as causas de seu apogeu e da sua decadência.

A educação física evolui à medida que se processa a evolução cultural dos povos. Assim, a sua orientação no tempo e no espaço está em sintonia com os sistemas políticos, sociais, econômicos e científicos vigentes nas sociedades humanas.

Na Pré-História havia a preocupação do desenvolvimento da força bruta, sob o ponto de vista utilitário-guerreiro, sem ideia definida do ponto de vista moral.

Na Antiguidade, os gregos, entretanto, mais evoluídos, visavam ao desenvolvimento físico e moral do homem. Nesse período, a educação física visava o aspecto somático, harmonia de formas, musculatura saliente, sem exagero, de onde surgiram os atletas de porte esbelto. É a fase anatômica da educação física. Já entre os romanos, que herdaram com a conquista da Grécia as atividades físicas dos gregos, em plena decadência, orientavam a educação física, objetivando o desenvolvimento das massas musculares. Pouco se dedicavam à cultura intelectual e muito menos a da moral.

Quando se fala em educação física forma-se logo no pensamento a imagem de movimento ou locomoção. Logo, não se pode pensar em exercícios físicos sem primeiro atentar para a sua origem: Os antropólogos e paleontólogos, pesquisando certos terrenos geológicos, descobriram que o homem apareceu entre o fim Plioceno e o começo do Pleistoceno.

A existência humana determina necessidades econômicas. Estas obrigaram o homem a locomover-se, de uma região para outra, numa mesma época do ano, ou em épocas diferentes, iniciando, assim, inconscientemente o adestramento do corpo, melhorando, através de milhões de anos, o seu aspecto físico para vencer melhor a luta pela vida, quer procurando os bens econômicos, quer defendendo-se ou atacando, sem, no entanto, constituir-se uma preocupação diária, em virtude de ser uma prática natural, do saltar, trepar, correr, lançar, nadar, aprimorando, consequentemente, as funções orgânicas. O elevado grau de desenvolvimento físico, decorrente do trabalho orgânico, agudeza dos sentidos de que eram dotados os povos selvagens, são provas irrefutáveis de que os exercícios físicos, nasceram instintivamente com o homem, em razão de suas necessidades econômicas e biológicas.

A observação que se faz e a conclusão a que se chega, no recém-nascido, por onde, constata-se que "o movimento é o seu gesto mais pronunciado". O instinto de mover o tronco e as extremidades primeiramente arrastando-se, depois andando de gatinhas (quadruptação), logo depois andando, trepando, correndo, saltando e, quando já adulto, sentindo-se forte, surge-lhe o instinto da luta, procurando dominar os mais fracos, depois os de igualdade de condições e às vezes os mais fortes. Esses movimentos e meios de locomoção, certamente, eram mais acentuados nos recém-nascidos primitivos do que nos civilizados, os quais sofreram os influxos progressivos do regime e do meio que passaram a viver.

Nessa altura compreende-se, pois, que a educação física teve origem com o ser vivo e sua racionalização. Com o homem, quando compreendeu ser, o desenvolvimento da potência física, necessária à sobrevivência, remontando a sua prática aos mais antigos povos orientais.

Educação física pelo homem primitivo: Surgiu, como já vimos, com o aparecimento do homem. Porém, na pré-história, não se encontram indícios concretos de como foram praticados tais exercícios pelo homem primitivo, além da imitação. Partindo, todavia, da Lei do Uso (Lamarck), segundo a qual a utilização frequente dos diferentes órgãos, sistemas e aparelhos, em época e situações também diferentes, de acordo com os estágios pelos quais passou o homem, desenvolveu-se e, ao mesmo tempo, aperfeiçoou as funções determinando mudanças morfofuncionais; e do seu aforismo: "A função cria o órgão" (Lamarck), conclui-se que, existindo a espécie animal, existe movimento e, portanto, exercícios físicos, os quais, pela sua repetição, aperfeiçoam e desenvolvem os órgãos, sistemas e aparelhos.

O homem primitivo: Deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando, trepando, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas de arremesso.

Pela repetição contínua desses exercícios, na luta pela sobrevivência, aperfeiçoava as funções educando-as gradativa e inconscientemente, segundo as leis naturais de criação (biológicas), confirmando pelo aforismo: "Natura non facit saltus" (Cuvier).


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Korfball, os holandeses mais uma vez.

Isabela Pimentel - Publicado em 14/08/2011 12:08
Categoria: Esporte & Lazer
Contexto: Korfball, Modalidade de Esporte






 
Korfball: sociabilidade em primeiro lugar.


Esporte coletivo estimula sociabilidade em crianças e jovens.
Por Isabela Pimentel

Um esporte surgido na Holanda vem conquistando seu espaço no Brasil, especialmente nos grandes centros urbanos: o Korfebol. Para quem não conhece, o esporte pode auxiliar no desenvolvimento infanto-juvenil, não apenas no ambiente escolar, como também no convívio social.

De acordo com Marcello Korfebol, professor de educação física , representante do esporte no país desde 1998 e técnico da seleção brasileira de Korfebol, o mais importante em sua prática é o estímulo à questão afetiva:

- Por ser um jogo de estratégia, não agressivo e envolver bola, o trabalho em equipe fica em primeiro lugar, muito mais que as demais modalidades esportivas coletivas, pelo fato de não poder se deslocar com a bola, ou seja, ao recebe-la você tem que passar para o companheiro que esteja em deslocamento. Essa regra torna o jogo democrático e estratégico, avalia.

Para os pequenos

Marcelo Korfebol afirma que o esporte pode ser um grande aliado dos educadores, pois auxilia o desenvolvimento de habilidades colaborativas. Ele ajuda a diminuir a agressividade por não ser permitido o contato físico, e auxilia bastante na questão do conflito entre os gêneros, já que o esporte é obrigatoriamente misto, enquanto que outros esportes separam os sexos, o korfebol une os gêneros, reflete.

Qualquer pessoa a partir de cinco anos de idade pode praticar o esporte, já que ele tem regras bastante flexíveis. A modalidade “korfebol família” chama atenção e é uma ótima oportunidade para estimular a convivência entre pais e filhos.

Diferente de outros esportes que conhecemos, com regras que acabam excluindo quem não tem um perfil competitivo ou “atlético”, o Korfebol é o esporte da inclusão, que pode e deve ser praticado por qualquer pessoa. Ele é reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional, praticado por 59 países em todo o Mundo, o Brasil é o primeiro país Sul Americano a desenvolver essa modalidade.


Korfball é isto:
Por Luís Peazê

No princípio era o jogo, onze para cada lado, uma bola e posições definidas. Aí os holandeses encantaram o mundo, pelas mãos do "General" Rinus Michels (o futebol é uma guerra) e a genialidade nos pés e cabeça de Cruyff, com a "Clockwork Orange", chamada por nós de Laranja Mecânica, e o futebol nunca mais foi o mesmo, a partir da década de 1970.

Depois de reinventarem o futebol, os holandeses espalham pelo mundo outra forma de jogar bola, deste vez misturando os sexos. É largamente praticado na Europa e é considerado o único esporte do mundo oficialmente praticado necessariamente “co-ed”, isto é, pelos dois gêneros, do contrário não rola.

O Korfball é um esporte de rapidez sem contato físico. Uma tentativa (arremesso) de escore, por exemplo, só pode ser feita a uma distância maior do que o alcance dos braços do oponente. É rápido porque o jogador (?) não pode correr com a bola – pegou, parou, arremessa ou passa. Sim, é praticado com uma bola, similar a de football (soccer, futebol), mas assemelha-se a algo entre o basquete e o netball. O campo de jogo é uma quadra com um poste (de 3,5 m de altura, ou, convenientemente, mais baixo), em cada extremidade, cada um com uma cesta (cesta mesmo, parece uma cesta de palha sem o fundo) no topo. Uma particularidade é que não há tabela ao redor da cesta, os arremessos podem ser feitos de qualquer lugar, inclusive por de trás da cesta.


 
Dois times competem (?) entre si, cada um com oito jogadores (?), sendo dois homens e duas mulheres em cada zona, isto é, quatro defensores e quatro atacantes (?). O escore é feito pelo arremesso da bola à cesta do adversário (?). Após dois escores, os times trocam os jogadores (?) de suas zonas, atacantes passam a defender, e defensores passam a atacar. Mas alto lá, como a coisa é nova neste planeta, essas regras não têm sido levadas muito a sério (de país para país), como em qualquer outra modalidade esportiva, vai forçando ela mesma suas predileções circunstanciais...

É praticado em 44 países, e está crescendo. Já é um esporte olímpico (?). E por que, afinal, esta profusão de pontos de interrogação?

Isto é uma forma de questionar o fato de os apologistas do Korfball promoverem sua inquestionável capacidade socializante fazendo comparações com outras modalidades realçando que não é um “jogo agressivo” (?) – talvez enquanto estiver no limbo que separa o jogo do entretenimento coletivo, a brincadeira da atividade lúdica entre gerações distantes.

Quando tornar-se só um jogo, não será difícil perceber na voracidade dos “jogadores” o resíduo bárbaro do tempo em que se celebrava uma vitória de batalha jogando com a cabeça do adversário, literalmente.

Links para saber mais sobre o Korfball: http://www.korfeblog.blogspot.com/




Isabela Pimentel
Jornalista/Historiadora
Contatos: (21) 9480-9106

Twitter: @isadpimentel_



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

KORFEBOL, o jogo dos números



Interdisciplinaridade entre Educação Física e demais disciplinas através do esporte Holandês,
confira em www.korfeblog.blogspot.com – diversas matérias na tv sobre o Korfebol na tv.

VIDEO DO KORFEBOL COM MATEMÁTICA NO CANAL FUTURA = http://www.youtube.com/watch?v=_Zt0Vc2YVvw&feature=player_embedded


Criado na Holanda, esse centenário esporte de nome ainda pouco conhecido estimula o trabalho em equipe e vira ferramenta para aulas de Matemática em Escolas do Rio de Janeiro.

Com dificuldades para integrar as crianças de uma comunidade carente nas aulas de Educação Física, no Rio de Janeiro, o professor Marcello Bepi Soares resolveu apresentar um novo esporte ao grupo: o Korfebol. No jogo, as equipes são formadas por meninos e meninas. São proibidos o contato físico entre os jogadores e a marcação entre sexos opostos. "Ele abre espaço para quem foi excluído do vôlei ou do basquete, já que a força não é essencial", diz o professor. A iniciativa deu tão certo que hoje o Korfebol faz parte do currículo dos alunos do Ensino Fundamental em cerca de dez escolas do bairro do Méier, onde Soares atua. O que não se imaginava é que a prática conquistaria também um lugar cativo em salas de aula. É o que acontece no Centro Educacional Lins, onde as crianças de 1ª a 4ª série aprendem Matemática com as regras do Korfebol.

Como nenhum jogador pode tocar no adversário para roubar a bola, o esporte cria uma relação de interdependência e respeito entre os colegas do mesmo time no caminho percorrido até a cesta (leia abaixo as regras do jogo). Além de pensar juntas numa estratégia, as crianças conversam entre si para marcar os pontos. "É um estímulo ao raciocínio", diz Soares. Por isso, ao perceber a dificuldade de alguns alunos para entender conceitos de Matemática como os números pares e ímpares, ordem crescente e decrescente e tabuada, o professor adaptou tópicos da disciplina às regras do jogo. Na partida, quando fazem uma cesta, por exemplo, os alunos dizem em voz alta se o número da pontuação é par ou ímpar e, ao marcarem pontos, fazem a contagem direta e reversa dos pontos. "Isso facilita a absorção de assuntos que, basicamente, precisam de memorização", afirma a professora de Matemática da escola, Andréa Iavecchia Villardo.

O Korfebol também se destaca como um esporte ao alcance de todos, até dos mais gordinhos, de quem tem deficiência física ou pouca coordenação motora, uma vez que os deslocamentos não exigem grande velocidade e não há disputa de força. "O índice de atestados médicos diminuiu porque as crianças com dificuldades se sentem incluídas na equipe", diz Soares. Além disso, o equipamento - composto basicamente por duas cestas e uma bola - é simples e se adapta a qualquer espaço. "Quando chove, a gente dá aula dentro da sala e pode usar um balde sem fundo e uma bolinha de jornal ou de meia", explica o professor.

Como jogar Korfebol

O Korfebol é parecido com o basquete. Vence no Korfebol a equipe que marcar mais pontos colocando a bola na cesta. Como no handebol, os jogadores conduzem a bola com as mãos. O Korfebol é um dos poucos esportes coletivos mistos do mundo. Cada equipe tem quatro meninos e quatro meninas, divididos em casais. Outro diferencial: menino só marca menino, menina só marca menina. O mesmo vale para a defesa. Nesse jogo não existe dois contra um e também não vale contato físico.

A cada duas cestas, os times trocam as zonas. Ou seja, defensores viram atacantes e vice-versa. Isso permite que todos exerçam os mesmos papéis. "A troca de função também dá ao aluno maior experiência tática e motora", diz o professor Guilherme Borges Pacheco, coordenador de Educação Física da Universidade Gama Filho. No segundo tempo do jogo, os times trocam de lado na quadra. A cada início do jogo e cesta marcada, a bola é jogada pela equipe em desvantagem a partir da linha que divide a quadra.

No Korfebol, quem recebe a bola deve parar e passá-la para o colega do time. Ninguém pode quicar a bola, driblar o adversário ou correr com a bola na mão. "Isso impede que um jogador 'fominha' tente resolver o jogo sozinho", diz o professor Soares. "O aluno tem que aprender a se deslocar sem a bola, buscando aproveitar melhor o espaço." Também não se pode tentar marcar ponto quando o adversário está com os braços erguidos entre o jogador e a cesta para impedir o arremesso. A partida dura uma hora e tem 10 minutos de intervalo.

Na matemática

Segundo Soares, há conceitos de Matemática que podem ser facilmente absorvidos no Korfebol pelos alunos que têm dificuldade de aprendizado na sala de aula. Para ensinar o que são números pares e ímpares, o professor define qual a pontuação máxima que os alunos devem fazer para vencer uma partida. As crianças dizem se esse número é par ou ímpar e vão à luta. Durante o jogo, cada time veste coletes de uma cor diferente. Um é numerado só com números pares e outro, só com ímpares. Para treinar tabuada, quando o aluno faz uma cesta, o professor pergunta imediatamente quanto é 2x2, por exemplo. Com a resposta certa, o time ganha mais um ponto - além do equivalente à cesta.


INTEGRAÇÃO, INCLUSÃO E MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

O Korfebol também se destaca por estar ao alcance de todos. Obesos, deficientes físicos ou pessoas com pouca coordenação motora podem participar ativamente, uma vez que os deslocamentos não exigem grande velocidade e não há disputa de força. O índice de atestados médicos solicitando a exclusão de alunos nas aulas de Educação Física diminuiu, porque as crianças com dificuldades se sentem incluídas na equipe, diz Soares. Além disso, o equipamento - composto basicamente por duas cestas e uma bola - é simples e se adapta a qualquer espaço. Quando chove, a gente dá aula dentro da sala e pode usar um balde sem fundo e uma bolinha de jornal ou de meia, explica.


REGRAS PEDAGÓGICAS DE IGUALDADE

As regras do Korfebol motivam a participação de pessoas que não possuem um perfil exatamente “atlético”, que por alguma razão podem ter sido excluídas da prática de atividades físicas, mas que ao se depararem com as possibilidades oferecidas por este esporte, sentem-se capazes de jogar e resgatam a sua auto-estima em relação ao seu potencial.

Nas aulas de Educação Física, ainda encontra-se a barreira do preconceito, não só contra o sexo feminino, mas também contra qualquer pessoa que se apresenta por qualquer motivo como diferente, isso se expressa claramente através do desrespeito às diferenças que resulta em violência.

A prática do Korfebol, não pretende treinar grandes atletas ou supervalorizar as habilidades motoras específicas, mas sim contribuir para a formação integral do indivíduo, proporcionando vivências onde ele possa desenvolver as suas habilidades corporais, num ambiente onde a convivência com os demais possa levá-lo a descoberta das diferenças como algo natural e pertinente a sua vida social.

O Korfebol poda ser um recurso importante na construção e desenvolvimento da Cultura de Paz através da sua prática colaborativa, de não-violência e de inclusão social. O participante passa a ter a possibilidade de vivenciar o outro como parceiro, na superação da discriminação e do preconceito. Além disso, o seu caráter colaborativo desconstrói o individualismo mostrando que não é apenas a competição que importa, apresentando ao participante uma nova perspectiva em relação à coletividade. O fato de em sua regra não poder existir contato físico para a retirada da bola desenvolve não só a possibilidade como o estímulo à prática da não-violência . Essa construção pode estender-se ao âmbito da vida cotidiana do sujeito, trazendo transformações no seu modo de se relacionar consigo mesmo, com a família e com a comunidade.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo fundamental da aplicação do Korfebol no contexto escolar é promover uma atividade educativa comum, capaz de integrar os sexos masculino e feminino. Respeitando, além das especificidades biológicas, o direito de todos os sujeitos participarem em condições de igualdade, numa disputa cordial e não agressiva. Não permitindo o contato físico e possuindo regras específicas para que isto não ocorra.

O Korfebol oferece oportunidades iguais em cooperação, desenvolvimento físico, técnico e tático, que se manifesta harmônica e funcionalmente, o que varia de pessoa para pessoa, criando uma concepção de igualdade de condições, valorizando o espírito de equipe e formando os indivíduos como um todo.

Desenvolve principalmente os aspectos afetivo, cognitivo e psicomotor.

É um jogo de estratégia e cooperação que pode ser praticado em ambiente escolar ou como esporte de alto rendimento.

Motiva a prática de outras modalidades esportivas de quadra.

Desenvolve no aluno maior espírito de equipe e coletividade.

O Korfebol funciona como “ferramenta pedagógica” aos educadores de forma em geral, principalmente na questão do Conflito entre os gêneros nas aulas onde através do esporte aprendem a conviver em igualdade de condições.



segunda-feira, 25 de julho de 2011

ASPECTOS ESPORTIVOS



Quando se defende e se fala no princípio da igualdade pressupõe que cada qual tenha a oportunidade de abstrair, ou que pelo menos tenha o direito de ter acesso a sua cidadania e principalmente respeitado esse direito, porque enquanto pares temos a obrigação de cumprir com uma serie de obrigações e deveres para com o universo social ao qual pertencemos.

Entretanto como sabemos, o mundo é cheio de contratos, de acordos de cooperação, de parcerias, de partidas e contrapartidas, de, é dando que se recebe. Tal relação submissa incorre em uma serie de prejuízos, tais acordos são validos quando há critérios objetivos que garantam o ganho partilhado coletivamente.

Tal dependência de informações reforça que quem aprende evolui, enquanto quem só ensina diminui. Por isso é importante sabermos que se acharmos que tudo é bem vindo, não importa de onde venha, sempre correremos um sério risco de abdicarmos do nosso papel quanto a aquilo que nos compete enquanto cidadãos e cidadãs.

Entretanto cada vez que não nos indignamos com determinadas situações e atitudes e ficamos passivos, significa que algo esta sendo perdido e não sabemos de onde vem, e com isto perdemos nossa capacidade de ditar e editar regras sobre aquilo que nos aflige, quando tal situação ocorre é preciso pensar e repensar muito sobre isso.

Neste sentido torna-se de suma importância que nos atentemos para entendermos que a não participação e o desinteresse em algumas situações nos traz um enorme prejuízo sem precedentes, inclusive a nossa auto-desvalorização.

Contudo temos que ter ciência de que, especificamente o ESPORTE E O LAZER BEM COMO A EDUCAÇÃO FÍSICA são cosias serias, e exigem critérios e tem que ser preservadas em suas essências e em suas excelências, de forma adequada, para assim alcançarmos adequadamente a extrema noção da influência democrática.

Outro fator é o de não confundirmos que: professor de educação física é professor de educação física, assim como médico é médico, agente político é agente político, atleta é atleta, administrador esportivo é administrador esportivo e por mais que cada um tenha a contribuir e deve contribuir, cada um tem o seu papel e cada papel tem o seu limite e todos devem ser respeitados, em conformidade com as suas competências, objetivos e anseios.

Quando falamos que precisamos de rumos estes devem ser norteados pelos seus atores, resguardando a quem de direito, a devida contribuição em beneficio da coletividade enquanto vertente da cidadania.

Portanto é passada a hora de construirmos de fato um espaço de convivência que garanta que as possibilidades de todos e não somente a alguns, porém em conformidade com as fragilidades e potencialidades de cada um sejam respeitados e oportunizados.

Algumas situações devem ser revistas e outras implantadas, pois sem isto estaremos sempre na contra mão da maré. Tal condição impõe determinadas situações as quais prejudicam as pessoas no que tange a sua cidadania por se verem alijadas de oportunidades de buscarem condições mínimas para que possam desenvolver e realizar suas ações e atividades.

É preciso observar bem alguns aspectos, principalmente na questão esportiva, e fazer com estes sejam revistos pois sem isto muito se tem a perder, além do mais trazer importantes personalidades do esporte local aliada com a presença dos grandes ícones do esporte local nestes espaços exerce uma forte influência entre os adolescentes, jovens e crianças que participam do mesmo, isto facilita a discussão, a abordagem, a sistematização e reavaliação sempre, permitindo ainda que se possa determinar políticas públicas para viabilizá-lo nas esferas de rendimento, participação, educacional e social. Pois não é possível se admitir que as prioridades sejam definidas de forma aleatória sem um programa que determine ou direcione tais prioridades.

Alguns mecanismos como os índices de pontuação alcançado por cada cidade define a parcela de recursos que será recebida por esta dentro do ICMS de cada estado, referente às atividades desenvolvidas por cada cidade no ano anterior.

As ações esportivas desenvolvidas em cada localidade são avaliadas pela Secretaria de Esporte de casa Estado, a partir da análise da documentação comprobatória. Neste sentido cada encaminhamento deve ser feito através de ofício, com justificativa e discriminação das atividades esportivas que o município pode comprovar, por meio de documentação adequada, tal analise trata-se de critérios para a transferência de recursos, provenientes da arrecadação do imposto ICMS, aos municípios de cada estado.

Em Minas este mecanismo vem sendo chamado de ICMS Solidário, onde o critério previsto é “Esportes”. Assim para ter acesso aos recursos é exigida a criação por lei de um Conselho Comunitário de Esporte e comprovação de seu devido funcionamento. Após o cadastramento e ativação deste, os municípios são solicitados a preencher os relatórios do Inventário Esportivo e das Atividades Esportivas municipais, o que define a pontuação de cada município.



por:  Alexsandro Damas

terça-feira, 19 de julho de 2011

CENARIO ESPORTIVO



Mais uma vez o Cb PM Denilson Da Silva Borges", lotado na 171ª Cia PM/32ºBPM, juntamente com os atletas "Osmar Antônio e William Oliveira Caetano" sagrou-se campeão em mais um torneio MUNDIAL.

Tal evento ocorreu nos dias 14 e 17/07/11 onde os atletas participaram do referido Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu da CBJE no Complexo do Parque Ibirapuera na cidade de São Paulo/SP.

Além de se sagrar campeão "Cb PM Denilson" na categoria sênior faixa roxa até 100 kg e vice-campeão na categoria absoluto(sem limite peso) faixa roxa, conquistas de peso que já vem se tornando rotina na vida deste atleta que enfrenta dificuldades de apoio e incentivo.

O atleta Osmar conquistou o vice campeonato na categoria master meio-pesado faixa roxa e o atleta "William" sagrou-se campeão na categoria pesadíssimo faixa branca juvenil.

O atleta Cb PM Denilson ainda encontra pessoas dignas que acreditam e confiam na sua seriedade e no seu esforço, pessoas estas que além do reconhecimento do atleta merece também nosso respeito, onde o apoio recebido do DEEAS/BH, Cel PM Crovato, Maj PM Sandro, Ten Menezes, AMT(Sgt J.Batista), Nutri Sports(Elimar/Baiano), ProTps Empreendimentos, Prof.Fabão e do Paulo Rogério veio a ser de suma importância para este grandioso e valoroso cidadão que nos honra enquanto profissional, cidadão e pai de família.

Entretanto não podemos deixar de nos indignar com a falta de uma mecanismos e estrutura de apoio esportivo que venha de fato a oportunizar a atletas como este o mínimo de condições para representar nossa cidade.

Eu, Alexsandro Damas, fico indgnado com a falta de sensibilidade por parte de alguns para com atletas que realmente fazem e tiram do seu suor, da sua dificuldade as suas vitorias tornando-se exemplo de vida para que vários jovens e adolescentes se espelhem em seu feito e busquem oportunidades.

Esperamos que de fato algo de diferente aconteça no cenário esportivo da cidade, porque sinceramente estamos vivendo um tempo onde não vislumbramos um planejamento que venha abrir novas oportunidades. Porém em relação ao Poder Executivo Local percebemos o esforço em gerar oportunidades porém é necessário acelerar e ampliar o processo.

Em relação á Câmara vários são nossos questionamentos entre eles quais são as pautas discutidas pela Comissão de Esporte da casa? Ate agora não discutiram nada de importante e de interesse da sociedade, trazem apenas informes sobre o que a imprensa divulga no dia a dia sobre a Copa do Mundo e Olimpíadas.

Pois é senhores existe uma sociedade que reflete e sabe bem os problemas e dificuldades que a aflige e atinge. E como este atelta ainda existem outros entre atletas e equipes que representam e levam dignamente o nome de Uberlândia nas competições que participam e ações que realizam.

Ainda temos uma serie de atletas e equipes que iram representar a cidade em competições e ligas nacionais além de mais um torneio internacional do atleta cb Denilson. Esperamos assim com certeza tratar de assuntos e apontar rumos importantes para nortear as questões do esporte na cidade junto ao Legislativo bem como o Executivo. E a partir daí sim possamos promover ações, atividades e eventos que servirão para, além de se realizar uma auto-avaliação crítica, propor caminhos, apontar metas e objetivos no intuito de se descobrir falhas e equívocos juntamente com a apresentação de diretrizes para com a aquilo que deve ser reorganizado e o que de novo deve ser feito na área do esporte em Uberlândia uma vez que a cidade é modelo de organização esportiva para a região.

Acreditamos ainda que, a sociedade e principalmente os profissionais da área podem contribuir em muito para a política esportiva na cidade, pois existem pessoas altamente gabaritadas que figuram no poder publico bem como importantes personalidades do esporte local.

Além disso, a importância da presença dos grandes ícones do esporte local nestes espaços exerce uma forte influência entre os adolescentes, jovens e crianças que participam do mesmo. Pois o esporte é um tema que deve ser discutido, refletido, sistematizado e reavaliado sempre, e a partir daí devem ser determinadas políticas públicas para viabilizá-lo. E pra isso se faz necessário uma maior seriedade no sentido de se estreitar os laços entre entidades, associações de representatividade esportiva , universidades, gestores entre outros no sentido de todos buscarem caminhos comuns.

Não podemos mais esperar as coisas acontecerem sem um sentido de organização coletiva e a participação daqueles que são afetas.

Com esta iniciativa objetivamos fomentar as discussões e maior visibilidade á prática de atividade física e do desporto formal e de participação mediante uma sistematização e que haja um dialogo serio no Legislativo local sobre o ESPORTE e que o Executivo continue com a sua disseminação e ampliando o planejamento dos diversos programas de iniciação esportiva e oportunizando o acesso ao incentivo esportivo.




 

por: Alexsandro Damas - adafx1@yahoo.com.br - twitter: @adamafran - 34 9126 5604/ 3084 9298 - Uberlândia/MG

quarta-feira, 13 de julho de 2011

INGESTÃO DE AGUA

A recomendação para beber de seis a oito copos de água por dia para prevenir a desidratação pode não fazer tanto sentido, defende texto publicado no periódico British Medical Journal. Isso porque não existem evidências claras dos benefícios de beber exatamente essa quantidade.

A ingestão de 1,5 a dois litros é defendida por inúmeras instituições, incluindo o National Health Service, do Reino Unido, além da classe médica. No entanto, argumenta a análise, não existem estudos empíricos que confirmem que essa quantidade de água realmente é a ideal. Além disso, a água, sozinha, não seria a solução para muitos problemas de saúde.

Embora grupos de pessoas específicos sejam diretamente beneficiados por sua alta ingestão, como portadores de pedras nos rins, existem conflitos que não permitem que se afirme, definitivamente, que aumentar o consumo atua na prevenção da doença. Por isso, doenças são situações complexas demais para que se diga que beber água, apenas, pode solucioná-las.

12 Motivos para se consumir H2O
Mesmo com algumas controvérsias em relação à quantidade a ser ingerida, a água é muito importante para regular algumas funções de nosso corpo, como o controle da temperatura corporal até o bom funcionamento do sistema circulatório. Hoje, os médicos costumam se basear em um cálculo para indicar o consumo ideal para cada pessoa: basta multiplicar o seu peso corporal por 0,03. Assim, uma pessoa com 70 quilos, por exemplo, deve tomar aproximadamente 2,1 litros de líquido por dia. Confira 12 motivos para não se esquecer de beber água regularmente:

1. Controlar a pressão sanguínea: Um estudo feito pela Vanderbilt University Medical Center, nos Estados Unidos, mostrou que a água sem nenhum aditivo pode ter um papel importante para regular a pressão sanguínea.

2. Previne cãibras: As cãibras aparecem quando há um desequilíbrio na quantidade de água na musculatura, causando sua contração involuntária. Assim, beber água regularmente ajuda a manter o equilíbrio das células musculares.

3. Protege o coração: Estudo feito pela Loma Linda University, nos Estados Unidos, indica que beber água regularmente diminui as chances de ataque cardíaco. Isso aconteceria porque o sangue ficaria mais diluído, fluindo com maior facilidade pelos vasos sanguíneos, o que diminuiria as chances de infartos e derrames.

4. Melhora o funcionamento do intestino: A água auxilia na lubrificação das paredes intestinais e na movimentação do bolo fecal, evitando constipação e a formação de gases.

5. Aumenta a resistência física: Durante exercícios físicos, a perda de água pelo suor faz com que nosso desempenho piore, exigindo maior cuidado com a hidratação. Além dela, a água ajuda a controlar a temperatura do corpo, e assim melhora o rendimento em alguns esportes.

6. Limpa o organismo: O consumo de água é vital para o bom funcionamento do organismo, já que quando não nos hidratamos corretamente, substâncias tóxicas e prejudiciais ficam retidas no organismo, abrindo o caminho para o aparecimento de algumas doenças.

7. Protege contra pedra nos rins: Quanto mais água bebermos, mais o nosso sangue circulará e ficará diluído, facilitando o trabalho dos rins na hora de excretar nutrientes que não são mais necessários em nosso organismo.

8. Transporte de nutrientes: Sem ela, o sangue fica mais denso e, consequentemente, menos capaz de transportar nutrientes como vitaminas e minerais para nossas células.

9. Ajuda a emagrecer: Por aumentar a atividade no sistema nervoso, e assim elevar o nível de energia gasto, o hábito de beber água constantemente também promove a perda de peso.

10. Protege os olhos: Manter o organismo hidratado é essencial para que os olhos fiquem protegidos de lesões. Manter o organismo com níveis de água elevados protege os olhos contra o ressecamento, que pode levar a inflamações e infecções oculares.

11. Absorção de vitaminas: Algumas vitaminas, como a vitamina A, B e C são hidrossolúveis, ou seja, só são absorvidas pelo organismo com a presença de água.

12. Manter a pele jovem: Um dos primeiros sinais da desidratação se dá na pele e nas mucosas. Além de deixar a pele hidratada e firme, beber água também favorece a excreção de toxinas, substâncias que prejudicam a pele.


Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/13522-Recomendacao-de-2-litros-de-agua-por-dia-e-mito-diz-estudo.htm