terça-feira, 16 de novembro de 2010


ATIVIDADE FÍSICA ESPORTIVA ADAPTADA



Alexsandro Damas Francisco - FEF/UNIPAC, Uberlândia, MG, Brasil. adafx1@yahoo.com.br



 
Considerando a atividade físico-motora esportiva uma forma de condicionamento que permite a melhoria das valências físicas provocando um aumento no gasto energético alterando o sistema cardiorrespiratório melhorando a absorção, transporte, entrega e utilização de oxigênio pelo músculo.

Podemos perceber, no entanto que os passos na formação até o rendimento no paradesporto se dá por um longo e difícil processo ensino-aprendizagem-treinamento considerando tipo de deficiência, grau de dificuldade, tipo de atividade física entre outros os quais envolvem diferentes formas e técnicas de movimentos.

Porém desde a iniciação/recreação ate o alto rendimento o sistema de formação deve respeitar e desenvolver no atleta ou educando a individualidade e promover a auto-independência. O que pode ser comprovado mediante analise acerca dos primeiros anos de vida (0 a 6-7anos) o que vem a ser crucial para o desenvolvimento do individuo enquanto atleta, e principalmente na sua qualidade de vida, onde nesta fase o sistema de aprendizagem esta em formação e com o retardo motor há um déficit na motricidade que advém de um processo continuo e progressivo baseado na maturação do sistema nervoso.

Com o atraso do aprendizado motor há uma dificuldade de construção do movimento e coordenação, processo este apresentado por atletas com paralisia cerebral, e em alguns casos em atletas com paraplegia e poliomielite onde a partir da prática regular esportiva pode-se possibilitar uma maturação do sistema nervoso o que torna possível um sensível aprimoramento nas habilidades de concentração, deambulação e equilíbrio destes, principalmente aqueles com paralisia cerebral.

Tal observação advém da experiência com a organização e planejamento de treinamento do Tênis de Mesa Adaptado, para pessoas com deficiência motora a qual envolveu atletas acometidos por enfermidades como: paraplegia e poliomielite.

Com uma intervenção por meio desta modalidade esportiva é possível de se estabelecer diretrizes de ação visando uma contribuição direta e efetiva na qualidade de vida destes mesatenistas. Ações com alta intensidade de desafios que envolvem movimentos rústicos(simples) ate os mais complexos(combinados) de certa forma exigem uma maior destreza, habilidade motora e cognitiva envolvendo força, equilíbrio, agilidade, coordenação, flexibilidade, velocidade, concentração e resistência, o que propicia um refinamento técnico, físico, emocional e psicológico influenciando diretamente na pratica não só da modalidade Tênis de Mesa.

No caso desta modalidade esportiva tal planejamento pode possibilitar aos mesatenistas obterem um ganho no seu condicionamento físico, psicológico e emocional o que vem a permitir aos mesmos condições não só de participarem de competições e conquistarem campeonatos regionais e nacionais, mas ainda influenciar diretamente na qualidade de vida da pessoa.

Contudo o Tênis de Mesa é uma modalidade paraolímpica praticada por homens e mulheres divididos em cadeirantes de 1 a 5(C1 a C5) e andantes de 6 a 11(A6 a A11). As competições se realizam em ambientes fechados ou que não permitam interferências climáticas e se regem pelas regras da Iternational Tênis the Table Federation(ITTF).

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A INFLUÊNCIA DA FORMAÇÃO E A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O ENSINO DO FUTEBOL DE CAMPO NAS ESCOLINHAS DE FUTEBOL DE CAMPO DA FUNDAÇÃO UBERLANDENSE TURISMO, ESPORTE, LAZER - FUTEL.





ORIENTADORA: Ms. Maria Helena Candelori Vidal


Trabalho de conclusão de curso (TCC) apresentado à Banca Examinadora
do Curso de Educação Física UNIPAC-Uberlândia/MG, como exigência
parcial para obtenção do título de licenciado em Educação Física.

 
 
O presente estudo de campo e caráter analítico-crítico teve como temática central, o ensino do Futebol e os elementos básicos para se desenvolver um processo de iniciação esportiva juntamente com a atenção para com o trabalho dos treinadores e professores de Educação Física, que atuam junto á Futel em três poli esportivos da cidade de Uberlândia-MG, cujas finalidades são orientar e programar as atividades voltadas para o ensino do futebol. A metodologia se deu pela observação, aplicação de questionário e analise dos mesmos onde buscamos identificar qual o perfil dos professores e técnicos, verificar junto aos mesmos a metodologia adotada e aplicada para o ensino do futebol e Identificar o nível de capacitação e formação continuada oferecida pela Futel e desta forma esperamos contribuir no repensar das práticas pedagógicas e ainda, explicitar qual o papel, o alcance e o significado da pesquisa desenvolvida no âmbito da formação/capacitação dos professores da Educação Física. Notamos com os questionamentos que os professores atuam a mais de dez anos nesta ou com esta atividade dos quais dois são graduados sem pós-graduação e um é provisionado e se atualizam através de cursos e palestras.

Estamos vivendo em uma época de grandes transformações culturais, tecnológicas e sociais, em meio a tantas modificações que o desempenho é justificado pela intensificação da busca incessante da melhor qualificação e produtividade, mas há ainda aqueles que duvidem de seu propósito ou eficácia.

A Qualificação profissional vem se tornando cada vez mais presente no ambiente de trabalho e, em nosso trabalho verificamos esta exigência que engloba desde a reciclagem e atualização profissional ate a capacitação, como aumento e qualificação da produtividade.

Cabe aqui uma reflexão acerca de quem é a falha, negligência e ate mesmo a incompetência profissional no desempenho e no planejamento do treinamento para crianças na iniciação do futebol, onde tais profissionais transmitem sua falta de capacidade em promover um aprimoramento adequado e transferem a responsabilidade para o garoto, o qual não foi bem trabalhado inicialmente onde teve fases do seu desenvolvimento queimadas, pela desinformação e ate mesmo incompetência de instrutores, treinadores e ate professores que não souberam montar situações para o aprimoramento motor deste menino dentro dos aspectos físicos, técnicos e táticos, em prol de interesses particulares que operam sobre o desempenho esportivo.

As competições proporcionam aos atletas a oportunidade de demonstrarem suas destrezas desportivas as quais adquiriram durante seus treinamentos. Porém o esporte na infância deve respeitar a individualidade da criança, independente dos interesses ou objetivos das instituições, clubes, os pais entre outros. Claramente podemos detectar que nem sempre esta perspectiva de respeito ao desenvolvimento infantil é o que acontece na prática, merecendo a atenção de professores, no sentido de captar, dentro da literatura especializada, as sugestões de propostas adequadas para intervenção nesta fase.

Sendo assim, podemos concluir que nossos entrevistados graduados consideram importante a capacitação e a fazem através de cursos promovidos pela Futel, se atualizam através de revistas e materiais de apoio para a melhoria da qualidade do serviço e suas aspirações são se manter na área e procurar melhorias profissionais dos referidos cursos. Os não graduados provisionados pensam em um curso superior.



Palavra(s) chave(s): Futebol, Especialização, Capacitação e Professor.






WELLINGTON TEODORO CUNHA
Uberlândia-MG, dezembro de 2007

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

KORFEBOL



MULTIDISCIPLINARIDADE COMO ALIADA

Pouco conhecido, o Korfebol estimula a quebra de paradigmas do esporte competitivo e vira ferramenta nas aulas de Matemática.

Da junção do Handebol com o Basquete nasceu o Korfebol, criado pelo Professor de Educação Física Nico Broekhuvesen, em 1902. Sendo um dos raros esportes coletivos mistos, o Korfebol é o quarto mais popular na Holanda, onde surgiu. Atualmente é praticado em mais de 40 países e tem como grandes potências a própria Holanda, além de Bélgica, Portugal, Alemanha, República Tcheca, China e Austrália.

Já nas Olimpíadas de 1920 e 1928, o Korfebol foi apresentado como demonstração. Nos dias de hoje, além de conseguir atrair novos adeptos a cada dia, este esporte tem uma função muito importante nas escolas onde é praticado, desenvolvendo o gosto pela estratégia, cooperação e a integração de todos os participantes.


APRENDENDO O JOGO

No Korfebol vence a equipe que marcar mais pontos, colocando a bola na cesta, como no Basquete. Cada equipe tem quatro homens e quatro mulheres, divididos em casais. A bola também é de outro esporte: o futebol, modelo número 5.

A dinâmica do jogo exige que cada homem só marque outro homem e cada mulher, outra mulher. No Korfebol não é permitida a marcação dois contra um, nem a marcação entre sexos opostos. Também não vale contato físico.

Para que todos exerçam os diversos papéis necessários para o jogo, a cada duas cestas, defensores viram atacantes e vice-versa. Segundo o Profissional Guilherme Borges Pacheco (CREF 002571-G/RJ), coordenador de Educação Física da Universidade Gama Filho, esta troca de funções dá ao praticante maior experiência tática e motora.

O Korfebol tem outra especificidade: quem recebe a bola deve parar e passá-la para o colega do time. Ninguém pode quicar a bola, driblar o adversário ou correr com a bola na mão. Isso impede que um jogador fominha tente resolver o jogo sozinho, diz o Prof. Marcelo Soares (CREF 004076-G/RJ).

Ele conta que há algum tempo estava com dificuldades para integrar as crianças de uma comunidade carente do Rio de Janeiro e resolveu apresentar o novo esporte ao grupo. O aluno tem que aprender a se deslocar sem a bola, aproveitando melhor o espaço, explica o Prof. Soares. Também não pode haver tentativa de marcar ponto quando o adversário está com os braços erguidos entre o jogador e a cesta, impedindo o arremesso. A partida dura uma hora e tem 10 minutos de intervalo.

O Korfebol é uma oportunidade para quem foi excluído do vôlei ou do basquete, já que a força e tamanho não são essenciais, diz o Prof. Soares. A iniciativa deu tão certo que hoje o Korfebol faz parte do currículo dos alunos do Ensino Fundamental em cerca de dez escolas do bairro do Méier (Rio de Janeiro), onde Soares atua. O esporte já vem sendo praticado também em regiões de São Paulo e Minas Gerais com muito sucesso.

Como nenhum jogador pode tocar no adversário para roubar a bola, o esporte cria uma relação de interdependência e respeito entre os colegas do mesmo time no caminho até a cesta. Além de juntas traçarem uma estratégia, as crianças conversam entre si para marcar os pontos. É um estímulo ao raciocínio, diz Soares.



ABRINDO ESPAÇOS E AMPLIANDO HORIZONTES PROFISSIONAIS

A prática do Korfebol conquistou também um lugar cativo em salas de aula. É o que acontece no Centro Educacional Lins (Rio de Janeiro), onde as crianças de 1ª a 4ª série aprendem Matemática com as regras deste esporte. Ao perceber a dificuldade de alguns alunos para entender conceitos matemáticos, como números pares e ímpares, tabuada e ordens crescente e decrescente, o Profissional adaptou tópicos da disciplina às regras do jogo. Na partida, quando fazem uma cesta, por exemplo, os alunos dizem em voz alta se o número da pontuação é par ou ímpar. Isso facilita a absorção de assuntos que precisam de memorização, afirma a professora de Matemática da escola, Andréa Iavecchia Villardo.

 
INTEGRAÇÃO, INCLUSÃO E MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

O Korfebol também se destaca por estar ao alcance de todos. Obesos, deficientes físicos ou pessoas com pouca coordenação motora podem participar ativamente, uma vez que os deslocamentos não exigem grande velocidade e não há disputa de força. O índice de atestados médicos solicitando a exclusão de alunos nas aulas de Educação Física diminuiu, porque as crianças com dificuldades se sentem incluídas na equipe, diz Soares. Além disso, o equipamento - composto basicamente por duas cestas e uma bola - é simples e se adapta a qualquer espaço. Quando chove, a gente dá aula dentro da sala e pode usar um balde sem fundo e uma bolinha de jornal ou de meia, explica.

Como é sabido, para um esporte tornar-se olímpico, o Comitê Olímpico Internacional (COI) exige que ele seja praticado em pelo menos 50 países. Se depender de pessoas como o Profissional Marcelo Soares, esta meta será logo alcançada.

 
POR UM JOGO INCLUSIVO

No início do século XX, quando o Korfebol foi criado, a Associação de Educação Física de Amsterdã procurava um jogo que pudesse ser praticado por crianças, jovens e adultos, e que reunisse os dois sexos na mesma equipe. Nesta época não era comum mulher praticar esporte, muito menos com homem. Por isso Nico Broekhuyesen pensou numa prática fácil de ser aprendida. Em holandês, korf quer dizer cesta e ball, bola. Em 1933 foi criada a Federação Internacional de Korfebol (IKF), com sede na Holanda. Reconhecido pelo COI há 13 anos, o Korfebol é praticado por cerca de 200 mil pessoas em mais de 40 países, como Índia, Japão, Rússia e Zimbábue. No Brasil já existem sete times formados, todos no Rio de Janeiro. A Copa do Mundo do Korfebol está programada para acontecer na República Tcheca, ainda este ano. A revista Korfball International, da IKF, destacou o prof. Soares como o difusor do esporte no Brasil, onde iniciou há sete anos um projeto de inserção da prática nas aulas de Educação Física das escolas.



Fontes:

Revista Nova Escola - Matéria de Débora Didonê - Fevereiro de 2006
Revista Mundo Estranho - Setembro de 2005
Diário LANCE! - Agosto de 2005
Matérias diversas dos Jornais O Globo, Jornal do Brasil e Diário da Tarde





terça-feira, 5 de outubro de 2010

I - CONGRESSO PARAOLÍMPICO BRASILEIRO


Data: 19 e 20 de novembro de 2010     Local: Centro de Convenções: UNICAMP - Campinas/SP.

O evento será promovido pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro, por meio de sua Academia Paraolímpica Brasileira, e em parceria com as seguintes Universidades: Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e Universidade Federal de Uberlândia – UFU.

Será um evento de natureza científica e prática, comprometido com a excelência da pesquisa e do trabalho prático nos esportes paraolímpicos, e cuja finalidade é criar um espaço para reflexão e troca de experiências entre pesquisadores e profissionais sobre o fenômeno esporte paraolímpico nas suas diferentes dimensões e aplicações no campo do treinamento, classificação funcional e da prática de atividades físicas para pessoas com deficiência.

Entre os palestrantes internacionais convidados, destacamos: Prof. Colin Higgs, Ph.D. School of Human Kinetics and Recreation Memorial University of Newfoundland, Canada; Marco Cardinale, British Olympic Association - UK ; Dr. Peter Van de Vliet, IPC Medical & Scientific Director; Michael Cary, Programme Manager for the World Academy of Sport Executive Centre.

O evento contará com:

3 Palestras;

3 Mesas Redondas;

Sessão de pôster (19-20 de Novembro);

4 Mini-Cursos;

3 Cursos no Pré-Congresso (17-18 de Novembro).

Obs: Os cursos e palestras com convidados internacionais terão tradução simultânea.

As inscrições estão abertas!

Dead line para envio de trabalhos: 02/11/2010

Maiores informações: www.fef.unicamp.br/cpb2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

I SIMPÓSIO DE PRESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DE TREINAMENTO FÍSICO-FISIOEX UNIPAC UBERLÂNDIA


CRONOGRAMA
Sábado: 09/10/10 VAGAS LIMITADAS

MANHÃ

8h00 às 8h30 Credenciamento e Entrega de Materiais

8h30 às 9h00 Cerimônia de Abertura e palestra.

Palestra: A nova moda do ultra-endurance.

Palestrante: Prof. Esp. Fernando Nazário de Rezende (UNIPAC)

9h00 às 9h40 Palestrante: Prof. Ms Guilherme G. De Agostini (UFU)

Palestra: Como Prescrever Treinamento Aeróbio em Academia: Esteira e Bike.

9h40 às 10h20 Palestrante: Prof. Esp. Cláudio Nunes da Silva (Fisioterapeuta e Educador Físico) – UFU

Palestra: Como e quando alongar e treinar flexibilidade

10h20 às 11h00 Palestrante: Prof. Esp. Rafael de Paula Lana (PRAIA CLUBE)

Palestra: Preparação Física no esporte

11h00 às 13h00 Intervalo para almoço


TARDE

13h00 as 14h00 Palestrante: Prof. Ms João Elias Dias Nunes (UFU)

Palestra: Biologia dos Exercícios Resistidos

14h00 as 14h50 Palestra: Treinamento Instável: necessidade ou propaganda?

Palestrante: Prof. Ms Guilherme G. De Agostini e Prof. Ms João Elias Dias Nunes (UFU)

15h00 as 15h30 Coffee Break

15h30 as 16h20 Palestra: Métodos, técnicas e equívocos do treinamento para hipertrofia e força!

Palestrante: Prof. Esp. Eduardo Haddad (UNIPAC)

16h30 as 17h30 Palestra: Palestra: Exercício Físico e Coronariopatia: Quebrando Mitos

Palestrante: Prof. Ms Alexandre Gonçalves (Faculdade Atenas)

17h30 as 18h00 Encerramento e Entrega de Certificados

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

MECANISMOS DE INTERVENÇÃO SOCIAL



Considerando que poucos são os estudos direcionados á analise da gestão pública acerca dos programas voltados para a atividade física e do esporte na cidade buscamos com este refletir quais são as expectativa de se trabalhar na área do terceiro setor voltado para comunidades de vulnerabilidade social e pessoas em situação de risco, principalmente na cidade de Uberlândia.

No entanto surge nos algumas inquietações as quais buscam compreender como são a participação e discussão nos trabalhos e nas ações desenvolvidas na area esportiva na referida cidade. Pois como a população em geral, e principalmente osjovens, adolescentes e crianças que vivem em comunidades de vulnerabilidade social lidam com os diversos casos de preconceitos e descasso como: Segregação Social, Econômica, Cultural e Esportiva. O Abandono e a pouca atenção do poder público e também dos programas de extensão das IES Publicas e Particulares, a Má organização, conservação e ate mesmo a falta de espaços físicos para o lazer, cultura, esporte entre outros, onde ao abordarmos tais duvidas vem nos a tona alguns parâmetros acerca da Política Nacional de Esporte e Lazer definida pelo Ministério dos Esportes e os Desafios Atuais a cerca da Classificação definida legislação vigente (Lei nº9. 615/98), a qual propõe que o esporte pode ser reconhecido nas seguintes manifestações:

I – Esporte educacional, praticado nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer;

II – Esporte de participação (recreação e lazer), praticado de modo voluntário, compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na preservação do meio ambiente;

III – Esporte de rendimento, praticado segundo normas gerais da Lei nº 9.615, de 1998, e das regras de prática desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar pessoas e comunidades do País, e estas com as de outras nações. O desporto de rendimento pode ser organizado e praticado: a) de modo profissional e b) de modo não-profissional.

Mediante o referido procedemos ao seguinte questionamento como esta a situação do esporte na cidade de Uberlândia voltado para a socialização e resgate da cidadania por meio de programas de atividades físicas e esportivas? Quais os tipos de atividades oferecidas? Qual a satisfação e as transformações neste cotidiano devido á estas praticas?

Assim analisar a realidade das comunidades de vulnerabilidade em Uberlândia remete a uma reflexão da mesma de acordo com os três itens acima listados pelo Ministério do Esporte dentro da política nacional de esporte. Reflexão esta que prima por detectar os principais pontos da prática esportiva destas comunidades e verificar ainda as condições em que se encontram e como são empregados os materiais esportivos e os equipamentos para á pratica de uma atividade física, e mais ainda se os recursos publicos estão sendo revertidos para este fim.

No entanto atentamos ainda para a importância de uma aplicação de política esportiva nos setores sociais, para a organização do tempo das pessoas e principalmente dos locais onde as mesmas dispõem para seu descanso, lazer, pratica esportiva, atividade física e lazer.

As Políticas públicas correspondem à intervenção do poder público através de um plano para destinar verbas públicas para atendimento da população em um determinado campo social. Assim o planejamento público de aplicação e gasto dos recursos refere-se a uma intervenção que possibilita acesso a um determinado serviço, onde o poder público em sua grande maioria, tem se perdido, ou vem sendo omisso, na sua relação com a promoção do lazer para a sociedade e principalmente as comunidades de vulnerabilidade social.

Considerando-se ainda as diferenças sócias culturais e de localização de alguns bairros, observamos por parte do poder público uma diferenciação no tratamento dado quanto à construção e manutenção dos espaços de lazer do centro e da periferia, enquanto que de um lado o centro sempre recebe um maior dispêndio de atenção (recursos financeiros para a efetivação de obras) as áreas mais periféricas não recebem a mesma atenção de investimento.

No entanto não entendemos como é possível se ter conhecimento da população a ser beneficiada se a mesma e os seus problemas não são de conhecimento do Gestor Publico.

Um parâmetro desta situação se deve ao fato de não haver a presença de um conselho na cidade de Uberlândia para propor um debate acerca das áreas prioritárias e da formulação de um plano de política esportiva que atenda de fato as comunidades distantes do centro, onde a falta deste de certa forma implica numa desobrigação do poder público em relação ao trato com o lazer, visto que na estrutura política da administração municipal os projetos não são debatidos com a sociedade nem considera suas necessidades reais, onde o gestor municipal define de acordo com seus interesses ou encaminhamento do legislativo local, sem nenhuma forma de debate.

Não há nenhuma organização no sentido de orientar (discutir debater, fomentar e construir um projeto) as atividades físicas, esportivas e de lazer para a população a partir do que ela mesma apresente enquanto demanda, e neste sentido vem o Conselho no intuito de diagnosticar, propor e encaminhar as demandas dentro do processo de construção de um projeto político para o esporte, lazer e atividade física.




  por: Alexsandro Damas
           adamaf.cufaudia@gmail.com

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DIALOGO ESPORTIVO MUNICIPAL

O 1º Dialogo Esportivo advêm das experiências oriundas do Projeto Intervenção Esportiva, onde buscamos com esta ação apresentar e fomentar uma diretriz importante do aspecto de se planejar programas esportivos que atenda o referido público infanto juvenil e dentro deste contexto esta proposta prima por difundir e expandir oportunidades através de temáticas permeadas pelo esporte o qual envolve questões sociais incutidas no cotidiano dos educandos os quais muitos não participam de nenhum tipo de programa de atenção a qualidade de vida, onde os cuidados através da prática esportiva voltada para a formação de indivíduos autônomos venha contribuir ainda para se estabelecer debates e participação ativa no processo de transformação e desenvolvimento da comunidade que habitam.

Portanto lançamos mão do esporte por este se tratar de um instrumento pedagógico de interação e integração de finalidades gerais dentro da educação, da saúde, da socialização, do turismo, da economia, da cultura entre outros por possibilitar uma formação individual e cidadã, aonde o esporte venha a ser um mecanismo para a exploração de novos sentidos e significados o qual permite a exploração e o exercício da ação em diferentes situações, estágios e níveis.
Contudo com o tema: Discutindo Planejamento e Aspectos Sociais Esportivos de Transformação, Cidadania e Valorização vislumbramos uma abordagem estratégica acerca das questões de se estabelecer planos que proponham de fato a valorização e transformação humana mediante o transversalização da aplicação pratica da ação.


Sendo o esporte e o lazer um mecanismo para a formação intelectual humana, fator de inclusão e interação social e na perspectiva de se buscar e estabelecer novas formas de intervenção e planejamento do esporte na cidade, buscamos por este a realização de um Dialogo Esportivo mediante a busca de apoio e parceria junto ao poder publico loca da cidade de Uberlândia juntamente com a participação e auxilio das entidades ligadas ao esporte.
Sabemos que é difícil encontrar no país governos municipais que se preocupem com a questão do esporte e dêem o valor devido ao mesmo. Mas o esporte com toda sua diversidade deve ser incentivado, pois ajuda a diminuir a ociosidade e a freqüência de crianças, jovens e adolescentes nas ruas e desviando a atenção destes do envolvimento com atos e ações ilícitas, um grande problema das cidades brasileiras e não diferente em Uberlândia haja visto o grande número de ocorrências registradas envolvendo menores em atos infracionais.
Além disso com a realização deste Dialogo Esportivo pretendemos reunir atletas, professores, desportistas, comunitários, estudantes e professores de educação física interessados na elaboração de subsídios para uma política permanente de desporto para o município a fim de sensibilizar o poder publico local e toda a sociedade da importância deste planejamento enquanto estratégia de intervenção social. Tal iniciativa advém dos inúmeros debates realizados mediante a Conferência Nacional do Esporte convocada pelo Decreto Presidencial de 21 de janeiro de 2004, e realizada de 03 a 06 de junho de 2010.
Este Seminário trata-se do resultado dos trabalhos da Conferência Municipal, que teve o apoio da prefeitura através da Futel, e que tem como missão nortear a política esportiva no município e também estabelecer e implantar no calendário oficial de atividades do município de Uberlândia o Fórum Municipal Permanente do Esporte a se realizar anualmente.
Esperamos com esta proposição tratar de assuntos e apontar rumos importantes para nortear as questões do esporte na cidade. E a partir desta primeira edição possamos promover outros eventos que servirão, para se realizar uma auto-avaliação crítica, propor caminhos, apontar metas e objetivos no intuito de se descobrir falhas e equívocos juntamente com a apresentação de diretrizes para contribuir com a aquilo que deve ser reorganizado e o que de novo deve ser feito na área do esporte em Uberlândia uma vez que a cidade é modelo de organização esportiva para a região.
Acreditamos que podemos contribuir em muito para a política esportiva na cidade, pois existem pessoas altamente gabaritadas que figuram no poder publico bem como importantes personalidades do esporte local. Além disso, a importância da presença dos grandes ícones do esporte local nestes espaços exerce uma forte influência entre os adolescentes, jovens e crianças que participam do mesmo. Pois o esporte é um tema que deve ser discutido, refletido, sistematizado e reavaliado sempre, e a partir daí devem ser determinadas políticas públicas para viabilizá-lo.
E pra isso buscamos estreitar os laços entre entidades e associações de representatividade esportiva e universidades com os órgãos do poder publico no sentido de buscarmos caminhos comuns.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

POSTURA E ÉTICA NO ESPORTE...

por: Alexsandro Damas
As competições proporcionam aos atletas a oportunidade de demonstrarem suas destrezas e habilidades esportivas as quais adquiriram mediante horas e anos de treinamento e esforço. Os atletas ainda se dedicam sempre se esforçando para realizar o melhor em cada evento que participam, visando também enriquecerem suas experiências competitivas e de socialização para assim ampliarem seu conhecimento intelectual mediante o contato com atletas de culturas, costumes e lugares diferentes e diversos.

Isto significa que não se deve valorizar somente e excessivamente o lugar ou colocação de chegada no podium. O desafio porém advém também da motivação e estimulo para que cada atleta, ou educando, possa superar a si mesmo e reconhecer seu potencial para realizar o melhor, pois isto faz toda a diferença na vida esportiva e principalmente social mediante o desenvolvimento de uma consciência cidadã, o que vem a contribuir em muito para a evolução humana do atleta enquanto ser.

Neste sentido o desenvolvimento de um atleta requer um amplo e diversificado conhecimento do professor e/ou técnico o qual não deve visar somente resultados, mas aliar a isto as conquistas pessoais do atleta ou desportista, sendo tal abordagem o maior desafio a ser estabelecido. Entretanto alguns aspectos são de suma importância na formação de um atleta, por exemplo, a responsabilidade a qual deve ser abordada como um fator primordial a ser incutido no processo de desenvolvimento do atleta, onde este deve ter a noção mínima desse implicador, o que significa ao mesmo respeitar as palavras e o espírito das regras. Conhecer sobre as mesmas e saber se portar o que lhe propiciará uma condição de postura e conduta ética enquanto desportista o que transcenderá á sua condição de cidadão e principalmente de ser humano.

Já aqueles que não se portam de maneira digna e honesta, onde prevalece a máxima da lei da vantagem desmedida e a qualquer custo, na maioria das vezes o fazem por falta de orientações adequadas, postura digna e ética de quem esta a frente. No entanto podemos perceber a importância de uma postura coerente e sensata aliada a um conhecimento diversificado e amplo do professor/orientador/treinador os quais devem respeitar as palavras juntamente com o espírito das regras e zelar por uma conduta ética e moral por ser este o espelho e responsável também pelo desenvolvimento do caráter social adquirido da pratica esportiva e que transcende á cidadania.

Portanto deve-se atentar para o conhecimento das regras que regem determinadas atividades e estabelecer no seu cotidiano um manual destas com a participação na elaboração das mesmas dos educandos, para que estes exerçam na prática a sensação do respeito ás mesmas, considerando-se ainda que eles próprios se auto puniram mediante a transgressão a alguma das leis pré-estabelecidas.

Pois todas as modalidades são geridas por regras as quais determinam a organização de uma determinada modalidade esportiva ou atividade física bem como seus regulamentos e estes aspectos devem fazer parte do aprendizado e aperfeiçoamento esportivo agregando-se a este aspecto social um programa de desenvolvimento motor, psicológico, afetivo e emocional.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Modalidades de Atividade Física


 Acqua Fitness:

A água sempre tem um papel importante para o ser humano nesta perspectiva ela adquiriu conotações que abrangem aspectos de saúde, lazer e bem estar.
Podemos observar jovens, adultos e idosos que nadam por diversos objetivos como convívio social, busca de condicionamento físico, reabilitação entre outros.
Diante disto podemos constatar uma grande maioria de profissionais preocupados com novidades e tendências de mercado que são importantes porem não essenciais em detrimento ao que a pessoa que busca tais atividades necessita.


 Business:

É uma forma de marketing que visa transformar a academia num centro de relacionamento.
A academia deve ser um ponto de encontro onde as pessoas cuidam do corpo, da saúde e também se socializam ao conhecerem outras pessoas, encontram amigos e grupos de afinidade.
As pessoas que procuram e freqüentam academias são diferentes e tem objetivos diferentes que se dão em três vertentes como saúde, estética e fatores sócio-afetivos, porem a afinidade deve ser considerada tanto quanto os objetivos.


 Educação Física Escolar:

As escolas atualmente estão tendo ou apresentam em geral vários problemas de relacionamentos entre educandos, e ate mesmo entre os próprios educandos e também entre professores.
Professor despreparado não sabe promover ou despertar o interesse dos educandos. Na verdade alguns estudantes vêem os professores como autoridades e não educadores que buscam o respeito deles.
Os educandos têm o direito de criticar e solicitar conselhos desde que sejam criticas construtivas e também de aconselhar, porque quem ensina também aprende.
Podemos notar nas escolas respeito entre os alunos, porque já se conhecem, com os professores é diferente porque eles não os conhecem e pelo despreparo impõem ou buscam respeito pela autoridade.


Clube de Corrida:

Esta vem a ser uma nova modalidade onde um grupo de pessoas se organizam para praticarem algum tipo de atividade como caminhadas e/ou corridas que podem ser realizadas em pistas, bosques, trilhas entre outros. Onde nesta forma se é possível reunir as em grupos por afinidades e/ou com objetivos semelhantes.

Modalidades de Atividade Física


Acqua Fitness:

A água sempre tem um papel importante para o ser humano nesta perspectiva ela adquiriu conotações que abrangem aspectos de saúde, lazer e bem estar.

Podemos observar jovens, adultos e idosos que nadam por diversos objetivos como convívio social, busca de condicionamento físico, reabilitação entre outros.

Diante disto podemos constatar uma grande maioria de profissionais preocupados com novidades e tendências de mercado que são importantes porem não essenciais em detrimento ao que a pessoa que busca tais atividades necessita.


 Business:

É uma forma de marketing que visa transformar a academia num centro de relacionamento.

A academia deve ser um ponto de encontro onde as pessoas cuidam do corpo, da saúde e também se socializam ao conhecerem outras pessoas, encontram amigos e grupos de afinidade.

As pessoas que procuram e freqüentam academias são diferentes e tem objetivos diferentes que se dão em três vertentes como saúde, estética e fatores sócio-afetivos, porem a afinidade deve ser considerada tanto quanto os objetivos.


Educação Física Escolar:

As escolas atualmente estão tendo ou apresentam em geral vários problemas de relacionamentos entre educandos, e ate mesmo entre os próprios educandos e também entre professores.

Professor despreparado não sabe promover ou despertar o interesse dos educandos. Na verdade alguns estudantes vêem os professores como autoridades e não educadores que buscam o respeito deles.

Os educandos têm o direito de criticar e solicitar conselhos desde que sejam criticas construtivas e também de aconselhar, porque quem ensina também aprende.

Podemos notar nas escolas respeito entre os alunos, porque já se conhecem, com os professores é diferente porque eles não os conhecem e pelo despreparo impõem ou buscam respeito pela autoridade.


Clube de Corrida:

Esta vem a ser uma nova modalidade onde um grupo de pessoas se organizam para praticarem algum tipo de atividade como caminhadas e/ou corridas que podem ser realizadas em pistas, bosques, trilhas entre outros. Onde nesta forma se é possível reunir as em grupos por afinidades e/ou com objetivos semelhantes.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Bullying




CONCEITUAÇÃO

O que é Bullying?

O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:

Colocar apelidos,  Excluir Isolar,  Ofender,  Ignorar,  Ferir,

Zoar, Empurrar,  Chutar, Gozar,  Bater,  Agredir,  Encarnar, 

 Intimidar,  Perseguir, Sacanear, Assediar,  Aterrorizar

Humilhar, Fazer sofrer,  Amedrontar,  Tiranizar, Discriminar,

 Dominar,  Roubar, Quebrar pertences entre outros atos,

 termos e ações pejorativas.


E onde o Bullying ocorre?

O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.

• De que maneira os alunos se envolvem com o Bullying?

Seja qual for a atuação de cada aluno, algumas características podem ser destacadas, como relacionadas aos papeis que venham a representar:

- alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem BULLYING;

- alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora sofrem, ora praticam BULLYING;

- autores de Bullying - são os alunos que só praticam BULLYING;

- testemunhas de Bullying - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.

§ Os autores são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Freqüentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.

§ Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as conseqüências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.

§ As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.


• E o Bullying envolve muita gente?

A pesquisa mais extensa sobre BULLYING, realizada na Grã Bretanha, registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido BULLYING, pelo menos, uma vez por semana.

O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.
Os meninos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, embora com menor freqüência, o BULLYING também ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação.

• Quais são as conseqüências do Bullying sobre o ambiente escolar?

Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de BULLYING, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma conseqüência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo.

Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso:

- depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento de "superação” do poder que os subjugava.

- seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que os agrediam ou intimidavam. Quando resolveram reagir, o fizeram contra todos da escola, pois todos teriam se omitido e ignorado seus sentimentos e sofrimento.

As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade.

• Quais são as conseqüências possíveis para os alvos?

As crianças que sofrem BULLYING, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir, também, um comportamento agressivo. Mais tarde poderão vir a sofrer ou a praticar o BULLYING no trabalho (Workplace BULLYING). Em casos extremos, alguns deles poderão tentar ou a cometer suicídio.

• E para os autores?

Aqueles que praticam Bullying contra seus colega poderão levar para a vida adulta o mesmo comportamento anti-social, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.

Estudos realizados em diversos países já sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying na época da escola venham a se envolver, mais tarde, em atos de delinqüência ou criminosos.

• E quanto às testemunhas?

As testemunhas também se vêem afetadas por esse ambiente de tensão, tornando-se inseguras e temerosas de que possam vir a se tornar as próximas vítimas.


• BULLYING E ESPORTE?

Sendo o esporte e o lazer mecanismo para a formação intelectual humana, fator de inclusão e interação social e na perspectiva de se buscar e estabelecer novas formas de interação e convivência o esporte vem a ser um mecanismo o qual podemos estabelecer um dialogo gestual por meio da habilidade corporal o que pode significativamente minimizar os efeitos devastadores causados na vida da pessoa por esse mal social denominado bullyng.

Sabemos que é difícil nos dias atuais encontrarmos ambientes agradáveis e que não esteje livre de algum tipo de hostilidade, estes sintomas tornam-se mais sérios ainda no ambiente escolar ou em outro qualquer onde a maioria venha a ser crianças ou adolescentes. Mas o esporte com toda sua diversidade deve ser entendido não somente como uma pratica esportiva ou de lazer, deve ser compreendido também enquanto uma pratica socializadora e que em muito pode contribuir para diminuir a hostilidade, a impulsividade, a agressividade, o individualismo e também reduzir a ociosidade e a freqüência de crianças, jovens e adolescentes nas ruas e desviando a atenção destes de do envolvimento com atos e ações ilícitas, o que vem a ser um grande problema das cidades brasileiras e não diferente em relação a questão de relacionamento e interação social haja visto o grande número de ocorrências registradas devido aos comportamentos de hostis e agressivos.

Portanto podemos perceber como é importante uma boa orientação esportiva, e mais ainda a importância de um Professor preparado, capacitado e antenado com a realidade a qual ele esta inserido o que permitira ao mesmo intervir de maneira consciente. Além disso ter ciência da importância desta estratégia de intervenção social, tendo em mente proposições que tratem de assuntos voltados a apontar rumos importantes para nortear questões de relacionamentos e de conivência por meio do esporte.

Além disso, é preciso zelar para se evidenciar boas condutas dos grandes ícones do esporte, pois a personalidade se molda também a partir das referencias que se tem na vida pessoal, profissional, familiar, social entre outros. Pois a propensão é estimulada e se não houver um equilíbrio, haverá uma tendência para este ou aquele lado na formação do caráter e portanto a pratica esportiva e de lazer bem orientada pode contribuir em muito para minimizar ou diminuir os efeitos deste mal chamado Bullyng.


por: Alexsandro Damas
   9126 5604 - adafx1@yahoo.com.br

terça-feira, 1 de junho de 2010

CINE FOOT E VALE ESPORTE.




CINEfoot
I - 1o. CINEfoot - Festival de Cinema de Futebol do país acontece no Rio de Janeiro, de 27 de maio a 1o. de junho no Unibanco Arteplex.Em São Paulo, de 04 a 06 de junho no Museu do Futebol - Estádio do Pacaembu.
O CINEfoot também vai prestar homenagens a personalidades do mundo do Futebol e do Cinema.No ano 1 da Mostra, o futebolista escolhido é o goleiro Félix, dono da camisa número 1 do Brasil na conquista do tricampeonato mundial em 1970.No campo do Cinema, o cineasta Maurício Capovilla é o eleito.
Além da proposta de exibir filmes sobre Futebol, o CINEFoot também faz uma provocação: o cinema brasileiro está preparado para a Copa de 2014?

                        Mais informações no Site oficial: www.cinefoot.org






VALE ESPORTE

II – Comissão da câmara dos deputados aprova vale-esporte para quem ganha até 5 mínimos.
O vale será de R$ 50 por mês, tem caráter pessoal e intransferível e não poderá ser convertido em dinheiro. A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 6531/09, do deputado Deley (PSC-RJ), que institui o vale-esporte, no valor de R$ 50 por mês, para os trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos (atualmente, R$ 2.550).
O vale tem caráter pessoal e intransferível e será disponibilizado preferencialmente por meio magnético para subsidiar, em parte, o acesso de trabalhadores até essa faixa salarial a eventos desportivos. Pelo texto da proposta, fica vedada, em qualquer hipótese, a conversão do vale-esporte em dinheiro.
A empresa que fornecer o vale poderá descontar até 10% do valor do benefício (R$ 5 por mês) da remuneração do empregado. Em troca, poderá deduzir a despesa no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) até o limite de 1% do tributo devido.
A proposta determina também que o gasto com o vale-esporte será classificado como despesa operacional para fins de apuração do IRPJ. A possibilidade de dedução do imposto valerá até a declaração de 2014.
Para a relatora da proposta, deputada Manuela D'ávila (PCdoB-RS), o esporte, além de ser fator de inclusão social, tem importância na sociedade pelo bem que proporciona às pessoas, tanto físico como intelectual. "O vale será um incentivo para democratizar, na medida do possível, o acesso de todos os eventos esportivos", disse a deputada.
Os empregados que ganham acima de cinco mínimos poderão ter acesso ao benefício, mas só depois que forem atendidos os que ganham abaixo dos cinco salários. Além disso, o desconto na renda será maior (20% a 90%, dependendo da remuneração).
O projeto seguirá para votação em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. nas comissões de Turismo e Desporto; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



                               Fonte: Câmara dos deputados

quarta-feira, 26 de maio de 2010


COPA DO MUNDO 2014?!?!?!?!?!?!

   O ministro do Esporte, Orlando Silva, divulgou um estudo sobre os impactos econômicos da realização da Copa do Mundo 2014 no Brasil nesta sexta-feira (23/04), durante Fórum Empresarial de Comandatuba, na Bahia. Entre os anos de 2010 e 2019 o Mundial vai agregar R$ 183,2 bilhões à economia brasileira.

  Serão investidos diretamente R$ 47,5 bilhões em infraestrutura, turismo e consumo. Os investimentos indiretos serão de R$ 135,7 bilhões, provenientes da recirculação de dinheiro com a realização do evento.

 “O importante desse estudo é que, comparando com a edição da Copa da Alemanha, da Copa da África do Sul e da Copa da França, nós podemos perceber que, no Brasil, o impacto econômico vai ser mais relevante. Então a repercussão econômica da Copa da Fifa em 2014 vai ser maior em nosso país”, declarou o ministro do Esporte, Orlando Silva.

 Em infraestrutura o impacto será de R$ 33 bilhões, sendo que 78% dos investimentos virão do setor público. Desse total, R$ 5,7 bilhões serão destinados aos estádios, R$ 11,6 bilhões à mobilidade urbana e R$ 5,5 bilhões serão aplicados em portos e aeroportos. Outras áreas que receberão recursos são: telecomunicações, energia, segurança, saúde e hotelaria.

 Só com o turismo, a Copa do Mundo de 2014, vai gerar R$ 9,4 bilhões. Durante o Mundial, nos meses de junho e julho, o país receberá 600 mil turistas estrangeiros, além dos 3,1 milhões de brasileiros que vão viajar pelo Brasil. Esse número equivale a 2/3 da população da cidade do Rio de Janeiro.


Geração de empregos
 Com a realização da Copa do Mundo, serão gerados no Brasil 710 mil empregos. Desse total, 330 serão permanentes e 380 temporários. 
 Os postos de trabalho permanentes vão aumentar a massa salarial em R$ 6,8 bilhões e os temporários em R$ 1,6 bilhão, o que vai gerar um incremento de R$ 5 bilhões no consumo das famílias brasileiras entre 2010 e 2014, o que equivale a venda de mais de 7 milhões de geladeiras.

Tributos
 O Brasil arrecadará quase R$ 17 bilhões em tributos com a realização do Mundial. Serão R$ 3,6 bilhões, entre 2010 e 2011; R$ 4 bilhões, entre 2012 e 2013; e R$ 2,9 bilhões em 2014.
Esse total vai superar em 33 vezes a isenção oferecida para a Fifa, que será de R$ 500 milhões. 
 A desoneração fiscal dos produtos e serviços envolvidos na realização do Mundial faz parte das garantias governamentais oferecidas pelo Brasil à federação internacional. Essa exigência é feita a todos os países que realizam uma Copa do Mundo de Futebol.


PIB
 O impacto no Produto Interno Bruto (PIB) até 2019 será de R$ 135 bilhões. Isso acontece, porque investimentos, consumo e turismo continuam nos anos seguintes ao Mundial.
 A realização de uma Copa do Mundo também proporciona benefícios intangíveis, além dos financeiros, como uma maior visibilidade internacional, salto de qualidade nos serviços, aproveitamento do potencial turístico e fortalecimento do orgulho da nação.


Ascom - Ministério do Esporte







PODE CRÊ EM UBERABA

A Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (SEEJ), por meio da Coordenadoria Especial da Juventude, promoveu no sábado (17/04), em Uberaba, na Região do Triângulo, mais uma etapa dos Encontros Regionais para Criação de Conselhos de Juventude. Participaram do evento o deputado Fahim Sawan, prefeitos, vereadores e jovens de 16 municípios da região (Araxá, Comendador Gomes, Campos Altos, Campo Florido, Conquista, Delta, Nova Ponte, Pedrinópolis, Perdizes, Pirajuba, São Francisco Sales, Sacramento, Veríssimo, Uberaba e Uberlândia).

O encontro teve por objetivo incentivar jovens, com idade entre 15 e 29 anos, e gestores públicos ao debate de políticas públicas e estimular a implantação de conselhos municipais da juventude. Neste ano, Ouro Fino foi a primeira cidade a promover o encontro. Em maio, a etapa chegará à Zona da Mata, em Juiz de Fora.

Em 2009, etapas foram realizadas em Montes Claros, na Região Norte; Boa Esperança, no Sul do Estado; Carmópolis de Minas, na Região Oeste; Araxá, no Triângulo; Governador Valadares, na Região do Vale do Rio Doce, Carangola; na Zona da Mata;e Belo Horizonte. Atualmente, o Estado conta com 113 municípios de juventude.

Pode Crê!

Durante a etapa no Triângulo, 16 participantes do projeto de educação sexual Pode Crê!, em Uberaba, foram diplomados. “Começamos nesta importante cidade o processo de interiorização do projeto Pode Crê!.e nossa ideia é a de que cheguemos em todas as regiões do Estado, levando conhecimento, prevenção e cidadania aos jovens mineiros”, enfatizou o coordenador Especial da Juventude da SEEJ, Roberto Tross. O projeto promoveu oficinas na Escola Estadual Santa Terezinha, com carga horária de 15 horas/aula., com 16 jovens de 15 a 24 anos do município.

O Pode Crê!, desenvolvido em parceria com a ONG Vhiver, tem por finalidade qualificar jovens em situação de risco social sobre cidadania, direitos humanos e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a Aids, às drogas e à gravidez não-planejada. Durante as oficinas eles puderam aprender a cerca de moral e ética, relação de gênero, prevenção às DST/Aids e às drogas, gravidez não-planejada e viver com Aids. As aulas foram dadas por jovens integrantes da ONG Vhiver. Eles são soropositivos e relataram as próprias experiências.

Em 2009, o projeto beneficiou 76 jovens de Belo Horizonte e entorno. A expectativa em 2010 é que esse número chegue a 300.

Vocação

Jovens do município de Delta, qualificados através do projeto Vocação, também participaram do encontro em Uberaba. Na oportunidade, o escritório regional do Senar em Uberaba foi homenageado, através do gerente regional, Flávio Henrique Silveira, com a placa de agradecimento pelo trabalho desenvolvido  em toda região, que contribuiu para o alcance dos 100 mil jovens beneficiados pelo Vocação em todo o Estado.

A ação é resultado da parceria da Seej com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e qualifica o jovem de 14 a 24 anos, em sua cidade de origem, possibilitando a formação de mão de obra para o agronegócio, a formação de cooperativas de pequenos produtores rurais e para o serviço autônomo.

O objetivo deste projeto é oferecer ao jovem uma formação profissionalizante em uma atividade no mercado de trabalho regional, criando melhores condições de desenvolvimento local. Para conhecer e participar dos projetos da Coordenadoria Especial ligue (31) 3349-2836 ou envie e-mail para 
comunicacao@juventude.mg.gov.br .