Fatores
que Afetam o Desenvolvimento Motor
Alguns fatores que afetam o
desenvolvimento podem desencadear um processo
de mudanças que o ser humano venha a apresentar ao longo de sua existência de
forma organizada, progressiva, interligada e dependente. Inúmeros fatores
pré-natais que podem, ou poderiam, ser controlados afetam o desenvolvimento
motor na primeira infância. Entre
as contribuições mais positivas da tecnologia clinica, ou médica, estão os
avanços relacionados para a redução da mortalidade infantil.
Vale ressaltar que há duas
décadas, ou duas gerações atrás, doenças pré-natais e neonatais e casos de
morte eram comuns na América do Norte. As causas principais das deficiências
graves congênitas, entre os ricos e pobres, deriva de fatores pré-natais. Essas
deficiências englobam anormalidades cardíacas, deformidades do esqueleto e
desequilíbrios químicos que estão presentes no nascimento.
Neste contexto os fatores
nutricionais e químicos podem influenciar o desenvolvimento motor . Pois
qualquer coisa que a mãe grávida venha a ingerir poderá afetar de alguma
maneira a criança em seu ventre. A "má nutrição pré-natal" pode
resultar de alguns fatores como: (1) Fatores Placentários, (2) Fatores Fetais e
(3) Fatores Maternais.
A má nutrição (placentária, fetal
ou maternal) influencia negativamente o desenvolvimento humano em todo o mundo.
A "má nutrição", ao contrário da "subnutrição", e motivo de
preocupação para nutricionistas e especialistas em desenvolvimento infantil no
Ocidente, onde a maioria das pessoas desfruta de abundância de comida. As
razões para a má nutrição maternal variam de hábitos alimentares deficientes
até chegar á pobreza, á baixa classe socioeconômica, á ansiedade, ao estresse e
a traumas. O contraste mais agudo entre a má nutrição maternal e as nutrições
normais são observadas entre mães pobres e as que não são pobres. A má nutrição
maternal pode ser responsável pelo fato de que famílias de classe baixa tenham
um percentual maior de crianças com acometimentos, ou má formação, congênitos
do que famílias de classe socioeconômica superior cuja nutrição é mais
adequada.
A quantidade de peso acumulado pela
mãe grávida, na ausência de outras complicações, pode servir como um indicador
geral do estado nutricional do bebê não-nascido. O ganho de peso maternal de 20
libras a 28
libras é
geralmente recomendado. Fatores como as Drogas maternais podem afetar a
parede da placenta a qual é porosa e as substâncias químicas podem penetrá-la
com resultado trágico para a criança não - nascida. Cada droga tem seus efeitos
colaterais. Os seguintes fatores precisam ser considerados sempre que se
avaliar a influência de uma droga sobre o feto.
As drogas em medicamentos maternais
freqüentemente afetam o feto e o desenvolvimento motor posterior. Uma droga
pode afetar o feto de várias maneiras. As drogas podem interferir no
crescimento dos órgãos ou na diferenciação celular e resultar em desvios do
desenvolvimento normal. As Drogas maternais "necessárias" na
gravidez devem estar sob cuidado e responsabilidade de um médico por causa de
alguma enfermidade. O cuidado clinico é um importante fator para o feto, o qual
em seu desenvolvimento também pode apresentar um quadro de déficit ou
necessidade especial.
Um dos teratógenos mais bem
conhecidos é a droga Talidomida. A
mesma já foi comprovada e pode vir a provocar graves deformações dos membros.
Muitos medicamentos vendidos com ou sem prescrição médica têm potencial para
prejudicar o desenvolvimento fetal e assim afetar a sua formação bem como seu
desenvolvimento e maturação. Alguns casos são como o bebê de uma possível
diabética é particularmente vulnerável. Se a mãe for dependente de insulina,
poderá ter possíveis problemas, caso não tenha acompanhamento. Historicamente
antes do desenvolvimento da insulina, as diabéticas simplesmente não tinham
filhos.
Atualmente as Drogas de rua
mediante seu alto índice de consumo de opiatos, cocaína, anfetaminas, LSD e de
maconha, é de grande preocupação para os interessados no bem-estar de crianças
que estão para nascerem. As restrições legais, morais e éticas tornam
impossível conduzir experiências controladas dos efeitos dessas drogas (que
alteram a mente) ao desenvolvimento fetal. O uso de drogas de rua pela mãe
grávida pode causar danos devastadores ao cérebro bem como afetar o sistema
nervoso ou qualquer outro parte do organismo do seu bebê, e isto pode
dificultar em muito o aprendizado e maturação motora.
O Álcool e o Tabaco, embora muitos
considerem estes como drogas que causam alterações na mente e/ou no estado de
ânimo, são tratados separadamente em função da freqüência de seu consumo e para
amplificar seus danos potenciais. Mas os perigos do álcool para o feto já foram
reconhecidos desde a civilização grega, em que os recém-casados eram proibidos
de consumir álcool a fim de evitar a concepção enquanto estivessem
intoxicados. Embora possa ser totalmente evitado, o uso (ou abuso) do
álcool é a causa principal dos defeitos congênitos nos EUA, e podemos dizer
também no Brasil. O álcool no sangue materno passa, por meio da placenta,
diretamente ao feto. Este não possui ainda nenhuma habilidade, ou resistência,
quanto ao etanol-oxididante ou á hidrogenázica alcoólica e, assim, o álcool
entra diretamente em seu sistema.
Neste contexto também o ato de
fumar da mulher grávida tem efeitos negativos no desenvolvimento fetal. O fumo
tem sido apontado em numerosos estudos como causa do baixo peso dos bebês ao
nascer. O fumo maternal também é associado á síndrome da morte súbita infantil.
Pois o fumo maternal acelera o ritmo cardíaco fetal e tem efeito negativo na
integração do sistema nervoso central do recém-nascido.
por: Alexsandro Damas
Nenhum comentário:
Postar um comentário